
A medida é justificada pelo fato de que os fumódromos não impedem que a fumaça circule para outros ambientes, assim as substâncias provenientes dela e que provocam doenças acabam atingindo pessoas livres desse hábito prejudicial à saúde. Médicos especializados no assunto afirmam que não há como prever o que vai acontecer com a saúde fumante, se ele terá um câncer, um enfisema ou se o fumo será o fator desenvolvedor de uma bronquite crônica.
Haverá fiscalização em locais públicos e as multas para os donos de estabelecimentos ainda serão definidas pelo Ministério da Fazenda. Apesar de não haver multa prevista para os fumantes que desrespeitarem o estabelecido pela nova lei, já sabemos que a partir do próximo ano eles deverão pagar mais caro pelo cigarro, uma vez que o preço do maço irá subir cerca de 20%.
Também está estabelecido na nova lei que os fabricantes de cigarros estão proibidos de mostrar suas marcas em eventos musicais e esportivos. Daqui a quatro anos, os maços virão com advertências também na parte da frente, além das já presentes atrás e na lateral da caixa. A expectativa é que assim como aconteceu em outros países, como a Inglaterra por exemplo, essa legislação reduza o número de doenças causadas pelo cigarro. Atualmente, cerca de 15% dos adultos brasileiros fumam, o gasto dos hospitais públicos com tratamentos de saúde relacionados ao fumo chegam a aproximadamente R$ 400 milhões por ano.
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